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Crítica do Mês - Toy Story de Terror

4... 3... 2... 1... Feliz Ano Novo! E é tão bom começar o ano com uma crítica bem forte. Foi sem dúvida a estreia deste Natal em televisão, 'Toy Story de Terror', que conquistou um rating de 8,7 e um share de 28,9, conseguiu chegar aos 5 programas mais vistos do dia de consoada. Cerca de 826 500 pessoas viram este especial da trilogia Toy Story, tornando-se famoso entre o público mais jovem. A curta não parece ultrapassar o patamar estabelecido por 'Toy Story 3', que chegou aos cinemas em 2010. Sem dúvida, um clássico para recordar e um grande feito na história da animação.


O primeiro especial da franquia foi emitido no dia 24 de Dezembro, véspera de Natal pela SIC, canal generalista, no âmbito de celebrar a época festiva e o tema era bastante simples, de maneira a que qualquer um conseguisse perceber a história "realmente assustadora": Os brinquedos partem numa viagem juntamente com Bonnie, mas um furo no pneu do carro, faz com que todos parem num hotel de beira de estrada. Quando um dos brinquedos simplesmente desaparece, Woody, Buzz e todo o grupo precisa de enfrentar o medo do desconhecido para encontrá-lo.

O filme capta na maioria o medo de Jessie - estar fechada em caixas - que já havia sido abordado em 'Toy Story 2', onde o personagem apareceu pela primeira vez e o início com um filme de vampiros a preto e branco revela-nos um pouco mais sobre a acção, dando a conhecer a temática do especial que com apenas 20 minutos e 39 segundos, não se conteu e introduziu rapidamente as personagens conhecidas de Toy Story: Os Rivais, Toy Story 2: Em Busca de Woody e Toy Story 3.


Com estes efeitos, a produção ganha mérito. Desde o suspense criado pela música à pausa entre os acontecimentos mais dramáticos, levam a que os brinquedos enfrentam os seus medos, tornando a curta não muito aconselhada para o seu público alvo, mas os momentos cómicos revelam também algumas características dos episódios passados da franquia.


Mas nem tudo é um mar de rosas e como em todos os filmes, existem alguns pontos negativos, como a introdução de novos personagens, como o Combate Carl, (o que tem maior destaque em Toy Story de Terror) que apenas servem para o desenrolar da acção, não os podendo ver no futuro, o que para muitos são más notícias. Outro ponto fraco da animação é o facto de se ocultarem bastantes personagens marcantes que acompanharam os três filmes, como o Porquinho, o Sargento e os Soldados de plástico e muitos outros que provavelmente desenvolveriam um núcleo cómico. Outro facto a acrescentar é a transmissão por um canal generalista, pois trata-se que uma produção da Disney Pixar, dai, devia ter sido transmitida por um dos canais Disney, Disney Channel ou Disney Junior.

Já nos créditos finais, vê-se que o plano foi cumprido, apesar de ausência dos personagens novos no futuro, e de nenhuma novidade, a não ser, claro, o facto de Jessie e os outros brinquedos ultrapassarem os seus medos.

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